quarta-feira, 15 de junho de 2011

A carona...

Hoje eu me senti um ser abençoado por Deus. Dei carona para a mulher mais linda que você pode imaginar, com o sorriso mais contagioso que você pode imaginar, mais perfumada que você pode imaginar, e com um olhar lindo que nem quero que você imagine. Porque se imaginar tudo isso que descrevi vai querer conhecê-la e trová-la e tudo mais que sua cabeça pode imaginar.

Estava em meu MSN conversando com a loira do sorrisão quando ela comentou que estava de saída. Eu também estava, tinha que levar uma cafeteira para meu amigo. Ofereci carona, já imaginando que ela recusaria. Eis então que, surpreendentemente, ela aceitou. E me disse para encontrá-la no caminho.

Cara, eu me senti um “Ayrton Senna do Brasil” pelas ruas de Erechim. Voei, literalmente, para encontrar um anjo que desfilava sua beleza pela rua Itália. E quando a vi, tão belamente caminhando com sua jaqueta branca, meu amigo, foi aí que eu agradeci por não ser cego. E quando eu parei o carro ao seu lado, e ela olhou toda sorridente e me deu “oi”, foi aí que agradeci por não ser surdo. E quando ela sentou ao meu lado, com seu cheiro de balinha, foi aí que agradeci por ter olfato. E quando senti seu beijo em meu rosto, meu amigo, agradeci aos céus por ter meu tato em pleno funcionamento. Apenas meu paladar não fora aguçado por tão angelical criatura nesta tarde. Não por falta de minha vontade, mas creio que por falta de oportunidade. Torço para que seja isso.

Enfim, larguei minha passageira em seu trabalho, não sem antes ver uma colega de trabalho olhando com aquele olhar de pessoa curiosa, já pensando em como descobrir quem eu era. Atrasado como eu estava, mal dei tchau para ela e sai correndo, para não perder minha viagem. Mas no caminho fui pensando em como Deus é bom.

Porque mesmo sem ter beijado ela, sem ter sentido seu gosto doce como o doce de batata doce, caramelizado, eu a vi, encantadoramente linda. E como prometi para ela que a cada dia teria um texto novo para alegrar seu dia, aqui estou eu, novamente poluindo uma pagina do Word com algumas mal escritas linhas.

E creio que, para variar, a essa altura da leitura, a “pudim” deve estar rindo a toa, pensando no quão bobo este garoto é, e quão bem ele escreve, e pensando que realmente a cada dia teria um texto melhor. E que, dia após dia, eu estou dando muito trabalho para ela. A ponto de ela repensar algumas coisas. Eu sei. Eu conheço ela há quase 10 dias.

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