segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

É...

Cara, a cada dia que passa eu penso mais e mais na hipótese que eu ficarei sempre sozinho. Que nunca terei em minha vida aquela pessoinha especial, o motivo real do meu sorrir, do meu sonhar e tudo mais. O porquê disso? Porque eu me vejo como um dos poucos que ainda deseja um compromisso real, algo sério, de fundamento.

Hoje em dia as pessoas querem mais é festejar, sem preocupações ou limitações. Sair, beber todas e pegar várias ou vários, esse é o pensamento de 99% dos baladeiros. E aí acaba que sou tachado como “velho”, como “encalhado”, e outros apelidos. Mas não é isso, é que eu realmente não acho graça nisso.

Pegar uma a cada dia, uma por festa, pode até fazer bem para o ego do infeliz, mas eu continuo achando uma babaquice sem tamanho. Ficar com uma pessoa sem nem ao menos o nome dela pedir, nem ouvir um oi que seja. Mas é o que se faz hoje em dia, e estou totalmente por fora...

Mas se isso for uma tendência, quero continuar sendo um caso a parte. Não abro mão do romantismo que trago, não abro mão de ligar para dar boa noite, bom dia e tudo mais. De mensagens românticas no meio da tarde. De flores inesperadas. De musicas e poesias e textos. Não abro mão de olhar nos olhos, segurar as mãos bem firmes e dizer o quanto essa pessoa me é importante.

E se isso é ser “velho” e “encalhado”, não ligo. Prefiro ser assim e quando encontrar uma pessoa ela ser realmente especial, do que ser o “cara” da balada e amanhã ser o “corno” da namorada. Pense nisso.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Faça sua revisão...

Ano novo, vida nova. Ditado velho, mas que tem seu fundamento. Nada melhor, para o começo de um ano, que reinventar-se. Redescobrir-se. Repaginar-se. Sabe aquela velha mania que a pessoa que você mais odeia não gosta? Não mude ela, faça-a ser ainda mais irritante. E aquele seu velho costume que irrita até mesmo você? Arranque fora esse ingrato de sua mente. Reafirme-se.

Mude seus conceitos. Adicione novos amigos ao seu catálogo de “parcerias”. Delete aquele mala da sua lista de contatos. Mude. Faça valer a pena cada segundo de seu dia. Sorria, muito e bastante e exageradamente. Arrume-se todo dia como se fosse o último, até porque um dia você vai acertar. Peça desculpas pra quem você magoou, mesmo que tenha sido sem querer. Deixe ser levado por um amor proibido, mesmo contra a sua vontade. Ame, verdadeiramente, ao menos por um minuto. Com certeza será o melhor minuto de sua vida.

Beba até cair. Levante, limpe sua roupa e sorria e ria e gargalhe. Valerá a pena. Diga a seus amigos verdadeiros o quanto eles são importantes. Diga a seus inimigos o quanto odeia eles. É bom saberem. Diga a seus pais como eles fazem falta em seu dia a dia. Compre um numero de rifa esse ano, pode ser seu ano da sorte. Não espere tanto a mega sena da virada, pois ela pode não acontecer.

Mas o melhor a fazer esse ano é deixar a vida te levar, como diz o Zeca Pagodinho. Não faça planos, não espere muita coisa de seu dia. Apenas viva ele, sinta ele, deixe o seu coração falar mais alto. Muita coisa pode não fazer sentido, muitas pessoas podem lhe magoar, mas o que isso importa afinal? No fim do dia, é só você pensar apenas nas coisas boas do seu dia, e sorrir aquele sorrisão de criança que ganha seu presente sonhado.

No fim do dia, é apenas você e seu travesseiro. E mais nada. Então não se importe, não se estresse, não se magoe. Apenas sorria, sempre e somente. E siga vivendo, cantando e dançando ao ritmo do seu coração.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ser solteiro...

Olá meu caros leitores (cerca de 3 pessoas), hoje cá estou para falar sobre os benefícios e malefícios de ser solteiro, ou em alguns casos, assim como o meu, encalhado. Em primeiro lugar, ser solteiro não é o fim do mundo não. É algo a ser curtido, aproveitado. Em segundo lugar, não tem porque desesperar-se. Talvez a sua metade da laranja esteja mais perto do que você imagina.

Mas continuando. Estar solteiro exige muito esforço e dedicação. Não é fácil agüentar os almoços de família com as perguntas das avós e tias sobre onde andam minhas namoradas, nem tão simples ver seus irmão chegando e saindo de casa com suas companheiras. Ou ainda ver vários de seus amigos com namoradas e affairs e amantes. O mundo é uma busca incessante pela cara metade, e nós ali, como quem não quer nada, apenas observando. Não é que não queremos compromisso, é apenas que não queremos compromisso com qualquer pessoa.

Já tive namoradas, já me envolvi e tudo mais, e justamente por isso hoje eu não namoraria com a primeira que eu encontrasse. Com a segunda talvez, mas a primeira não. Na minha opinião, o relacionamento é algo mais do que beijos e abraços e amassos. É dedicação, é amizade, é companheirismo, é amor. Não basta gostar de estar com aquela pessoa, é preciso gostar até da ausência dessa pessoa. É necessário uma identificação tão grande que nenhuma outra chamaria a sua atenção. É quase que uma ligação entre as duas almas. Isso pra mim é amor.

Mas hoje em dia é comum vermos casais recém formados se “amando”, não sabendo viver sem, sendo que nunca sequer passaram mais que um dia inteiro juntos. Pois são nos detalhes que se descobre o amor verdadeiro. Descobre-se que a outra pessoa ronca, necessita ir ao banheiro, tem momentos de mau humor e tudo mais que você também faz. E se ainda assim você quiser passar seu tempo com essa pessoa, aí está pronto para ser um jogador do time dos casados.

Enquanto isso, não se desespere. Curta a vida, curta seus amigos, a baladinha... aproveite a vida, e quando menos esperar, você terá em sua frente alguém mais do especial. E aí só dependerá de suas atitudes. Quer ter esse alguém pra sempre? Fale, faça, haja. Caso contrário, perca e se contente em ser um simples solteiro num mundo de caras-metade...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aprendendo sobre mim...

Bom, eu sei que andei sumido por séculos e séculos, mas tive meus motivos. Não vem ao caso, não hoje, pelo menos, mas o que realmente importa é que cá estou novamente para despejar minhas mal escritas linhas sobre essa pobre página em branco, que nada pode fazer além de aceitar seu destino e servir de meio de transporte para minhas idéias.

O que tem acontecido nos últimos dias me fez pensar, e muito. Algo que não estou acostumado a fazer. O que pensei é que eu sou muito querido. E não estou me vangloriando disso, ao contrário, estou me condenando por ser assim...

Quando alguém precisa de algo, conselho, ajuda, um favor, qualquer coisa enfim, eu sempre estou aqui, pronto para ajudar e tudo mais, como um bom amigo. E o que descobri é que sempre acabo sendo “usado” por ser assim, as pessoas se aproximam de mim apenas para conseguir o que desejam, apenas por interesse.

E aí eu viro o melhor amigo delas, e enquanto sou “útil” sou todos os dias chamado no MSN, facebook ou coisa assim. E quando não mais necessitam, puft, simplesmente “apagam” o grande amigo de outrora. E assim eu sigo durante os dias, sendo necessário e desnecessário para várias e várias pessoas.

Sem falar em sempre ser o cara certinho, que algumas meninas dizem ser “perfeito”, aquele cara romântico, carinhoso, que odeia traição e tudo que os homens ditos normais fazem. E o que eu tenho colecionado? Decepções, machucaduras e desilusões. Textos, poesias, músicas, cara, tudo isso passa a fazer parte do passado de muitas pessoas, pois sequer merecem um ponto final de minha parte.

Mas quer saber? Eu cansei disso, e acho (espero) que aprendi quem verdadeiramente merece ser considerado “amigo”. E se aquelas tais pessoas vierem me pedir ou falar algo, vou largar um sonoro “F*DA-SE”. Porque chega um momento na vida em que tudo o que precisamos não vem de algo ou alguém, mas sim de nós mesmos...