Às vezes eu penso que sou a pior pessoa do mundo sabe? Sei lá, alguma versão mal acabada de uma pessoa que tinha tudo pra ser boa, mas no fim virou isso. Eu sou chato, implicante, irrito demais as pessoas, estou sempre brincando e dificilmente levo alguma coisa a sério.
Por muitas vezes, prefiro perder um amigo, mas não perder
uma piada. Sou exigente, sou cabeça-dura, sou atrapalhado, confundo os
sentimentos, não apenas os meus, mas o das outras pessoas também. Sou preguiçoso,
sou dorminhoco, sou desorganizado.
Aliás, em matéria de desorganização eu devo ser PHD. Sinto que
às vezes posso ser muito possessivo. Sou excessivamente carente, sou
dependente, me faço de vitima por muitas vezes. Sou o oposto do correto, o
contrário do melhor que se pode esperar.
Mas sou sincero sabe. Gosto de falar o que penso e sinto, e
gosto de demonstrar isso. Sou romântico, ao extremo, e gosto que saibam disso. Sou
sonhador, impulsivo, e também espero que sintam isso. Sou o cara que faz 80 km
se preciso, para ver uma pessoa importante. Que liga umas 20 vezes para
conseguir ouvir um “alo” que se faz necessário.
Sou carinhoso, sou caseiro, odeio traições, falsidade,
mentiras e coisas do gênero. Sou difícil, muito difícil de lidar. E às vezes
sou extremamente previsível. Sou simples, mas não tolero atrasos. Nem os meus. Gosto
de ser surpreendido, mas mais ainda de surpreender.
Sou esse cara que seria capaz de gritar ao mundo inteiro o
nome da pessoa que está ao seu lado, ou de falar para todos o quanto ela é
importante. Não tenho problemas com isso. Sou o tipo de cara que você terá
vontade de, ao mesmo tempo, matar a abraçar. Sou assim, não nego.
Mas hoje, exatamente hoje, eu desejava não mais ser assim. Pois
algumas perdas não podem ser medidas, somente sentidas...
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